sexta-feira, 23 de maio de 2008

José Agripino Maia


José Agripino Maia (Mossoró, 23 de maio de 1945), político brasileiro, partido DEMOCRATAS.O político potiguar é casado com Anita Louise Catalão Maia e tem dois filhos, Alexande e Felipe. Além de político, é também empresário do ramo da comunicação, proprietário da Tv Tropical e de emissoras de rádio no Rio Grande do Norte.
José Agripino é primo do político César Maia.
Carreira política
Agripino exerceu durante quase uma década a engenharia civil e também cargos administrativos e de direção na iniciativa privada, até iniciar sua carreira política, em 1979, como prefeito de Natal, nomeado pela ditadura militar. Em 1982, na primeira eleição direta realizada após o movimento militar de 1964, Agripino chegou ao governo do Rio Grande do Norte. Foi o terceiro governador consecutivo da familia. Antes o cargo foi ocupado por seu pai Tarcísio de Vasconcelos Maia e pelo seu primo Lavoisier Maia Sobrinho. Ambos foram nomeados e não eleitos, demonstrando a força que sua família obteve com sua colaboração ao regime de exceção.
Sempre buscando se manter no poder, Agripino traiu o governo militar, do qual antes fazia parte, e foi um dos articuladores da Frente Liberal que apoiou o então governador de Minas Gerais, Tancredo Neves, à presidência da República, em 1985. Em 1987, foi eleito pela primeira vez, senador da República. Em 1990, o senador foi eleito pela segunda vez governador do Rio Grande do Norte.
Em 1994, Agripino foi reeleito senador da República e assumiu a vice-presidência da Comissão Executiva Nacional do Partido da Frente Liberal. Ele foi presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura e da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Em 1998, perdeu a disputa para o governo do Rio Grande do Norte.
Em 2001, o senador potiguar assumiu a liderança do PFL. No governo Lula, Agripino Maia tornou-se uma das principais lideranças da oposição e de seu partido - atual DEM.
Tortura e Mentira
Em depoimento da Ministra Dilma Roussef a Comissão de Infra-Estrutura do Senado, em 07 de maio de 2008, Maia citou uma entrevista da ministra em que ela alegava ter mentido muito quando foi presa e torturada durante a Ditadura Militar. Ele ainda disse ter medo da voltar ao regime de exceção. Tal ataque gerou uma resposta da ministra defendendo a mentira sob tortura e lembrando que eles estavam em "momentos diferentes" durante a ditadura, em referência ao fato que o senador (ex-prefeito Biônico) e sua família foram membros destacados do regime de exceção citado por ele. A repercussão do acontecido gerou fortes críticas a Agripino por parte de seu partido e maioria da base oposicionista da qual fazia parte. Tendo o evento se consolidado como um tiro que saiu pela culatra, pois além de não alcançar o objetivo de minar as bases eleitorais da possível candidatura de Dilma à sucessão presidencial de 2010, ainda a reforçou.

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