quarta-feira, 7 de maio de 2008

Duque de Caxias


Foi no dia 7 de maio de 1880 que faleceu Duque De Caxias. Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, (Porto da Estrela, 25 de agosto de 1803 — Desengano, 7 de maio de 1880) foi um dos mais importantes militares e estadistas da história do Brasil, responsável por importantes ações militares pacificadoras em movimentos revoltosos internos. Nasceu na fazenda São Paulo, situada na vila de Porto da Estrela, hoje Parque Histórico Duque de Caxias, no município fluminense de Duque de Caxias.Em 1818, aos quinze anos de idade, matriculou-se na Academia Real Militar, de onde foi promovido a Tenente, em 1821, para servir no primeiro batalhão de fuzileiros, unidade de elite do Exército do Rei. No dia 3 de junho de 1823, o jovem militar tem seu batismo de fogo, quando o Batalhão do Imperador foi destacado para a Bahia, onde pacificaria movimento contra a independência comandando pelo General Madeira de Melo. No retorno dessa campanha, recebeu o título que mais prezou durante a sua vida - o de Veterano da Independência.
Em 1825 iniciou-se a campanha da Cisplatina e o então capitão Luís Alves desloca-se para os pampas, junto com o Batalhão do Imperador. Sua bravura e competência como comandante e líder o fazem merecedor de várias condecorações e comandos sucessivos, retornando da campanha no posto de Major.
A 6 de janeiro de 1833, no Rio de Janeiro, o major Luís Alves casava-se com a senhorita Ana Luísa de Loreto Carneiro Viana que contava, na época, com dezesseis anos de idade, filha do Conselheiro Paulo Fernandes Viana, ex-Intendente Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil.

Em 1865 inicia-se a Guerra da Tríplice Aliança, reunindo Brasil, Argentina e Uruguai contra as forças paraguaias de Solano López. Em 1869, Caxias tem seu título nobiliárquico elevado a duque, mercê de seus relevantes serviços prestados na guerra contra o Paraguai. Eis aí um fato inédito, pois Caxias foi o único Duque do Império do Brasil. Caxias ainda participaria de fatos marcantes da história do Brasil, como a "Questão Religiosa", o afastamento de Dom Pedro II e a regência da Princesa Isabel. Já com idade avançada, Caxias resolve retirar-se para sua terra natal, a província do Rio de Janeiro, na Fazenda Santa Mônica, na estação ferroviária do "Desengano", hoje Juparanã, município de Valença. Dia do Soldado
Em 25 de agosto de 1923, a data de seu aniversario natalício passou a ser considerada como o Dia do Soldado do exército brasileiro. O Exército assim justificou tal homenagem: "instituição que o forjou e de cujo seio emergiu como um dos maiores brasileiros de todos os tempos. Ele prestou ao Brasil mais de 60 anos de excepcionais e relevantes serviços como político e administrador público de contingência e, inegualados, como soldado de vocação e de tradição familiar, a serviço da unidade, da paz social, da integridade e da soberania do Brasil Império."
Em mais uma homenagem a Caxias, desde 1931 os cadetes do exército da Academia Militar das Agulhas Negras, portam como arma privativa, o Espadim de Caxias, cópia fiel, em escala, do glorioso e invicto sabre de campanha de Caxias que desde 1925 é guardado como relíquia pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a que o duque de Caxias integrou como sócio honorário a partir de 11 de maio de 1847.
O decreto do governo federal de 13 de março de 1962 imortalizou nome do invicto duque de Caxias como o patrono do exército brasileiro.
Atualmente, os restos mortais do duque de Caxias e de sua esposa repousam no panteão a Caxias.

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