terça-feira, 6 de maio de 2008

FREUD


Hoje 6 de maio é data do nascimento de Sigmund Freud.
Sigmund Freud (Příbor, Áustria, 6 de maio de 1856 faleceu em Londres, no dia 23 de setembro de 1939) foi um médico neurologista judeu-austríaco, fundador da psicanálise. Interessou-se inicialmente pela histeria e, tendo como método a hipnose, estudou pessoas que apresentavam esse quadro. Mais tarde, com interesses pelo inconsciente e pulsões, entre outros, foi influenciado por Charcot e Leibniz, abandonando a hipnose em favor da associação livre. Estes elementos tornaram-se bases da psicanálise. Freud, além de ter sido um grande cientista e escritor (Prêmio Goethe, 1930), possui o título, assim como Darwin e Copérnico, de ter realizado uma revolução no âmbito humano: a idéia de que somos movidos pelo inconsciente.
Freud, suas teorias e seu tratamento com seus pacientes foram controversos na Viena do século XIX, e continuam a ser muito debatidos hoje. Suas idéias são freqüentemente discutidas e analisadas como obras de literatura e cultura geral em adição ao contínuo debate ao redor delas no uso como tratamento científico e médico.
Freud procurou uma explicação à forma de operar do inconsciente, propondo uma estrutura particular. No primeiro tópico de sua teoria ele estava preocupado em estudar o que levava à formação dos sintomas psicossomáticos (principalmente a histeria, por isso apenas os conceitos de inconsciente, pré-consciente e consciente eram suficientes. Quando sua preocupação se virou para a forma como a repressão ocorria ele descobriua existência do id, do ego e do superego.
O id representa os processos primitivos do pensamento e constitui, segundo Freud, o reservatório das pulsões, dessa forma toda energia envolvida na actividade humana seria advinda do id e, portanto, de origem sexual. O id é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.
O ego, permanece entre ambos, alternando nossas necessidades primitivas e nossas crenças éticas e morais. É a instância na que se inclui a consciência. Um eu saudável proporciona a habilidade para adaptar-se à realidade e interagir com o mundo exterior de uma maneira que seja cômoda para o id e o superego.
O superego, a parte que contra-age ao id, representa os pensamentos morais e éticos
internalizados.
Freud estava especialmente interessado na dinâmica destas três partes da mente. Argumentou que essa relação é influenciada por factores ou energias inatas, que chamou de pulsões. Descreveu duas pulsões antagónicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e Tanatos, a pulsão da morte, que levaria à segregação de tudo o que é vivo, à destruição. Ambas as pulsões não agem de forma isolada, estão sempre trabalhando em conjunto. Como no exemplo de se alimentar, embora haja pulsão de vida presente, afinal a finalidade de se alimentar é a manutenção da vida, existe também a pulsão de morte presente, pois é necessário que se destrua o alimento antes de ingerí-lo, e aí está presente um elemento agressivo, de segregação.
Freud também acreditava que a libido amadurecia nos indivíduos por meio da troca de seu objeto (ou objetivo). Argumentava que os humanos nascem "polimorficamente perversos", no sentido de que uma grande variedade de objetos possam ser uma fonte de prazer, sem ter a pretensão de se chegar à finalidade última, ou seja, o ato sexual. O desenvolvimento psicosexual ocorreria em etapas, de acordo com a área na qual a libido está mais concentrada: a etapa oral (exemplificada pelo prazer dos bebês ao chupar a chupeta, que não tem nenhuma função vital, mas apenas de proporcionar prazer); a etapa anal (exemplificada pelo prazer das crianças ao controlar sua defecação); e logo a etapa fálica (que é demonstrada pela manipulação dos órgãos genitais).Até então percebe-se que a libido é voltada para o próprio ego, ou seja, a criança sente prazer consigo mesma. O primeiro investimento objetal da libido, segundo Freud, ocorreria no progenitor do sexo oposto, esta fase caracterizada pelo investimento libidinal em um dos progenitores se chama (complexo de Édipo).
A criança percebe então que entre ela e a mãe (no caso de um menino) existe o pai, impedindo a comunhão por ele desejada. A criança passa então a amar a mãe e a experienciar um sentimento antagônico de amor e ódio com relação ao pai. Ela percebe então que tanto o amor vivido com a mãe como o ódio vivido com o pai são proibidos e o complexo de Édipo é então finalizado com o surgimento do superego, com a desistência da criança com relação à mãe e com a identificação do menino com o pai.

Estudei muito Freud no Magistério.

Fonte Wikipedia

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