sexta-feira, 13 de junho de 2008

Pedro Carlos de Orléans e Bragança


Pedro Carlos de Orléans e Bragança e Bourbon (31 de outubro de 1945), Príncipe-titular de Orléans e Bragança, filho primogênito de D. Pedro Gastão de Orléans e Bragança,e de D. Maria de la Esperanza de Bourbon.
Para uma parte dos monarquistas brasileiros D. Pedro Carlos é considerado Príncipe Imperial do Brasil. Essa alegação possui, todavia, pelo menos duas contestações. Primeiramente, pelo fato de seu avô, D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, ter abdicado a seus direitos de sucessão ao Trono, e os de seus descendentes, para se casar com Elisabeth Dobrzensky, condessa de Dobrzenicz. Também, pelo fato de D. Pedro Carlos ter, implicitamente, renunciado a seus direitos para se casar tanto com Rony Kuhn de Sousa quanto com Patrícia Alexandra Brascombe, de famílias não-dinásticas, condição mínima aos consortes dos príncipes imperiais brasileiros.
Recentemente, D. Pedro Carlos vendeu ao Museu Imperial de Petrópolis a pena dourada com a qual sua bisavó, a Princesa Isabel Leopoldina, assinou a Lei Áurea, pela soma de 500 mil reais. Apesar do título de Príncipe Imperial do Brasil ter sido transmitido aos primogênitos descendentes de seu tio-avô, D. Luís Maria Filipe, após a renúncia de seu avô, D. Pedro Henrique, a pena dourada havia mantido-se como herança entre os primogênitos do Ramo de Petrópolis.
Com a morte de D. Pedro Gastão, seu pai, em 27 de dezembro de 2007, D. Pedro Carlos tornou-se o chefe do ramo dinástico de Petrópolis da Casa Imperial Brasileira, bem como assumiu a titularidade do principado de Orléans e Bragança e, pelo ramo orleanista, tornou-se o brasileiro com maior precedência à sucessão do trono real francês.
No início de 2008, D. Pedro Carlos e seu irmão D. Francisco se declararam republicanos para um jornal espanhol. O primeiro inclusive alegou que caso ocorra um eventual plebiscito para definir a forma de governo do Brasil, iria defender a república e não a monarquia. D. Francisco, por sua vez, afirmou que acreditava que a monarquia não daria certo no Brasil. Segundo o mesmo jornal, os demais membros do ramo de Petrópolis também seriam republicanos. Caso seja verdadeiro, seria, para todos os efeitos, uma forma implícita de renunciar aos seus títulos como príncipes de Orleães e Bragança. Curiosamente, a postura republicana apresentada pelos membros do ramo de Petrópolis vão ao encontro dos pendores políticos do imperador D. Pedro II, que, segundo próprias palavras, "a ocupar posição, preferiria a de presidente da República ou ministro à de imperador.Descendência
Contraiu matrimônio duas vezes.
Casou-se em 1979 com Rony Kuhn de Sousa, união da qual gerou-se um filho:
Pedro Tiago Orléans e Bragança (nascido em 1979)
Casou-se em 1981 com Patrícia Alexandra Brascombe, união da qual gerou-se um filho:
Filipe Rodrigo Alexandre Orléans e Bragança (nascido em 1982)

Um comentário:

Unknown disse...

D. Pedro Carlos de Orleans e Bragança é sim Chefe da Casa Imperial do Brasil, pois é o filho e sucessor do Príncipe Dom Pedro Gastão do Brasil (neto via primogenitura da Princesa Isabel).

Sugiro a leitura do Parecer Jurídico Dinástico do Doutor Paulo Napoleão Nogueira, onde tudo está muito bem esclarecido.

Também aproveito para fazer uma indagação única: a Constituição monárquica de 1824 menciona em algum parágrafo qualquer a respeito do casamento do Príncipe Imperial? Consultem qualquer advogado para analisarem a Constituição. Na mesma, a única referência é para o casamento da Princesa Imperial. Por isso e outro motivos esclarecidos do parecer mencionado acima é que é invalida a tal carta de cannes, a tal renúncia.
Ah que se mencionar que os membros do ramo de Petrópolis reconhecem D. Pedro Carlos como Chefe da Casa Imperial do Brasil, como fica evidente em uma fala da princesa Luisa (filha de D. Manuel) a uma revista espanhola: "Mi abuelo (D. Pedro Gastão) sería el Emperador de Brasil, ahora mi tío Pedro Carlos".

No mais, para uma restauração/instauração do regime Monárquico Parlamentarista devemos buscar um Príncipe com ideais democráticos e modernos, com uma atuação soció-cultura, educacional e ecológica já demonstrada por D. Pedro Carlos e D. Joãozinho (D. João Henrique do Brasil), ao contrário de príncipes ultra-conservadores ligados a TFP, pertencentes ao ramo de vassouras.